Resenha por: Elisabete Cristina
Título: Caixa de Pássaros
Autor: Josh Malerman
Páginas: 204
Editora: Intrínseca
Sinopse: Skoob
O que dizer desse livro incrível? Um dos melhores suspenses
que já li!! Me vi na pele da protagonista durante toda a leitura, é o tipo de
livro que te prende dentro da história (literalmente)... Uma história
maravilhosa, contada da melhor maneira possível, com detalhes, momentos de
suspense em que você prende o fôlego e também outros de pânico e terror... Mas
não deixa de ser um livro maravilhoso, e com certeza o recomendaria para todos
que gostam de um bom suspense!
Malorie é mãe de duas crianças de 4 anos, estão confinados a
uma casa, e só saem de casa de olhos vendados para buscar água no poço. Treinou
as crianças para que pudessem ouvir sons que nenhuma pessoa “normal” que tenha
vivido anos com visão consiga ouvir. Suas rotinas são controladas, a casa
totalmente fechada, janelas com cobertores, para que não se possa ver o mundo
lá fora. Tudo isso porque criaturas estão lá fora, enlouquecendo as pessoas que
as vêem e levando-as a cometerem suicídio e até a machucarem pessoas próximas.
A história conta a trajetória de Malorie durante esses 4 anos e meio nesse novo mundo onde não se pode abrir os olhos. Tudo começa 4 anos antes com uma, duas, três notícias de suicídios por vários países, Malorie está no banheiro, e não sabe como sabe disso, mas sabe que está grávida. O pai do bebê é Henry, e a gravidez foi um acidente. Shannon, sua irmã, compra um teste de gravidez que confirma o que Malorie já sabe. Onde antes ocorria um caso de suicídio por semana, é agora um caso por dia, e logos os suicídios chegam também aos Estados Unidos. Certo dia, Malorie vê um anúncio no jornal sobre um refúgio, mas não dá atenção. Tempos depois, encontra o cobertor do quarto de sua irmã esvoaçando levemente, rapidamente vira o rosto e desvia o olhar da janela, e vê o corpo dela na banheira, com uma tesoura cravada no peito. Totalmente desnorteada, e grávida de três meses, Malorie procura o endereço do refúgio. Apesar de ter sido completamente cética em relação à todas as notícias que vinham sendo transmitidas pela TV e pelo rádio, às quais Shannon tanto ouvia, ela sabia, sabia que a irmã jamais faria isso por vontade própria, sabia que havia algo lá fora que estava levando as pessoas a se suicidarem.
A história conta a trajetória de Malorie durante esses 4 anos e meio nesse novo mundo onde não se pode abrir os olhos. Tudo começa 4 anos antes com uma, duas, três notícias de suicídios por vários países, Malorie está no banheiro, e não sabe como sabe disso, mas sabe que está grávida. O pai do bebê é Henry, e a gravidez foi um acidente. Shannon, sua irmã, compra um teste de gravidez que confirma o que Malorie já sabe. Onde antes ocorria um caso de suicídio por semana, é agora um caso por dia, e logos os suicídios chegam também aos Estados Unidos. Certo dia, Malorie vê um anúncio no jornal sobre um refúgio, mas não dá atenção. Tempos depois, encontra o cobertor do quarto de sua irmã esvoaçando levemente, rapidamente vira o rosto e desvia o olhar da janela, e vê o corpo dela na banheira, com uma tesoura cravada no peito. Totalmente desnorteada, e grávida de três meses, Malorie procura o endereço do refúgio. Apesar de ter sido completamente cética em relação à todas as notícias que vinham sendo transmitidas pela TV e pelo rádio, às quais Shannon tanto ouvia, ela sabia, sabia que a irmã jamais faria isso por vontade própria, sabia que havia algo lá fora que estava levando as pessoas a se suicidarem.
Então ela faz a viagem até o endereço encontrado no jornal,
esperando, rezando, torcendo para que eles ainda estejam lá, vivos,
sobrevivendo ao caos do mundo exterior. Chegando ao endereço, ela bate à porta,
e ao deixarem-na entrar conhece outras cinco pessoas que vivem na casa, Tom,
Don, Jules, Felix e a única mulher Cheryl. Algum tempo depois, chega à
residência outra moça, Olympia, a qual também está no mesmo estágio de gravidez
de Malorie. Pouco tempo depois, chega um outro cidadão, Gary, o qual é
completamente estranho, diz que deixou para trás o irmão e os companheiros por
causa que um dos rapazes acreditava que as criaturas não faziam mal (tendo
relatado isso em um dos seus vários cadernos), e esse mesmo rapaz descobriu
todas as janelas e escancarou a porta e foi embora no meio da noite. Depois
vieram a descobrir segredos sobre Gary que os fizeram votar para colocarem-no
para fora de casa. Entre o dia-a-dia deles, como tirar água do poço, levar o
balde com excrementos para fora, e algumas outras aventuras de Tom e Jules para
buscar algum conforto para os moradores da casa, entram em cena os suspenses, o
pânico, o medo que eles passam. É um livro excruciante, que te deixa
completamente à flor da pele. Meses se passam, e é hora de Olympia e Malorie
darem à luz, entre as dores do parto sendo realizado no sótão, e uma briga se
desenrolando no primeiro andar (da qual não posso falar o motivo senão seria
spoiler), surge uma figura humana no sótão, e essa pessoa conversa de uma
maneira ameaçadora com Olympia e Malorie, enquanto a briga se desenrola lá
embaixo, e as duas sozinhas no sótão com essa pessoa. Ouvem-se barulhos no
primeiro andar, e logo em seguida o silêncio, nessa hora Olympia estava dando a
luz, Malorie também, e em seguida alguém arromba a porta do sótão, Malorie
fecha os olhos, mas é tarde demais para Olympia, ela vê a criatura. Malorie
pega o bebê da amiga, enquanto ouve a pessoa misteriosa relatar que a mesma
cometeu suicídio. Malorie de olhos fechados, e os bebês de olhos vendados,
sente a criatura bem próxima a ela, logo a criatura vai embora, deixando-a sozinha
com dois recém-nascidos, e completamente fraca após o parto. Depois da partida
da criatura e da pessoa do sótão, só há o silêncio. Malorie quer gritar,
perguntar se alguém ainda está ali, mas então ouve o telefone tocar. Com os
dois bebês no colo, desce o mais rápido que pode e atende, ouve então um homem
chamado Rick lhe dizer que existe um lugar seguro, onde ela pode ir e se
abrigar, mas que para isso teria que descer o rio, e em algum momento abrir os
olhos. Levou 4 anos para que Malorie conseguisse descer o rio. Dizia que não o
havia feito antes porque precisava treinar as crianças, mas não era verdade, a
verdade é que ela sabia que teria que abrir os olhos em algum momento. E esse
momento chegou, eles desceram o rio, é hora de abrir os olhos. E agora?
Espero que gostem!!
Beijos,
Lisa.